sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Que tal deixar ele se arrepender?

Amigo: Cara, você se arrependeu de ter terminado com ela?
Ele: Olha pra mim, você acha que eu me arrependi? Eu saia sexta e só voltava segunda de manhã pra trabalhar. Eu peguei a mãe, a filha, a prima, a tia e só não peguei a vó da vizinha, porque ela tinha hemorroida. Eu tinha cortesia pra entrar nas melhores baladas. Eu esnobei as garotas que todos os homens queriam pegar. Transei de segunda à sábado, e domingo eu via futebol. Detalhe, sem ninguém me chamando pra ir ver a porra do casal feliz no Faustão ou sei lá o que. Me mandavam mensagens o dia todo e se você perguntar se eu li alguma eu vou te dizer que não. Eu podia ver filme pornô, levar a guria que eu quisesse pra minha cama e depois chamar o taxi pra ela ir embora pra eu não precisar gastar gasolina, porque convenhamos, tá cara pra caralho. Eu era o que elas queriam de qualquer jeito. E eu, queria todas de qualquer jeito, mas só um pouquinho cada uma. Chamava todas de bê, pra não errar o nome de nenhuma. E por que diabos elas achavam que isso era fofo? Eu ia pra academia as três das tarde e voltava as oito da noite. Tenho uma coleção de calcinha perdida na última gaveta da minha estante. Eu saia na rua com o som alto no carro e podia escolher a dedo, quero essa, depois essa e mais tarde, essa. Na minha geladeira nunca tinha uma caixa de cerveja, eram no minimo quatro. Eu não devia nada pra ninguém. A única guria que me cobrava alguma coisa, era minha mãe. Me cobrava minha cueca lavada e só. Não tinha que ir no cinema ver as comédias românticas e falar “own amor, eu faria o mesmo por você”. Não tinha que deixar de ir pra balada pra fazer um lanchinho em família. Não precisava me preocupar em horário e olhava pra quem eu queria na rua. Minha casa tinha festa toda quarta. Camisinha aqui tinha do Bob Esponja até das Três espiãs demais. E eu ainda dava de brinde um moranguinho pra cada garota. Meu trampo era sentado na frente do computador. Peguei tua irmã cara. A amiga dela. A Carolzinha filha do Prefeito da cidade. A Jú filha do gerente do banco. Loira, morena, ruiva, que gostava de pagode até a que gostava de gospel. Eu tinha o mundo na minha mão. E você me pergunta se eu me arrependi? Me arrependi caralho. Porque toda essa porra de vida perfeita nesses 4 meses que fiquei sem ela não teve valor nenhum depois que eu vi ela sorrindo de um jeito que nunca sorriu pra mim, pra um outro cara aí. Pra um vagabundo desgraçado que vai fazer ela feliz, porque eu, eu não fiz ela feliz e ainda mandei a melhor coisa que eu tinha na vida me esquecer. E sabe o que é pior? Ela me obedeceu.

Que tal deixar ele se arrepender?

Autor Desconhecido

Uma mão pra segurar, um ombro pra deitar, um abraço pra morar. ♥

Que todo mundo tenha um amor quentinhoDescanso pro complicado do mundo. Surpresa pra rotina dos dias. A quem esperar. De quem sentir saudades. Um nome entre todos. O verso mais bonito. A música que não se esquece. O par pra toda dança. Por quem acordar. Com quem sonhar antes de dormirUma mão pra segurar, um ombro pra deitar, um abraço pra morar. Um tema pra toda história. Uma certeza pra toda dúvida. Janela acesa em noite escura. Cais onde aportar. Bonança, depois da tempestade. Uma vida costurar na sua, com o fio comprido do tempo.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Quem sou eu?

Lendo um texto de Martha Medeiros essa semana, achei muito bonitinho e inteligente, começa assim:

"Quem sou eu?? Quando temos nada de pratico nos atazanando a vida, a preocupação passa a ser existencial. Pouco importa de onde viemos e para onde vamos, mas quem somos é crucial descobrir. A gente é o que a gente gosta. A gente é nossa comida preferida, os filmes que a gente curte, os amigos que escolhemos, as roupas que a gente veste, a estação do ano preferida, nosso esporte, as cidades que nos encantam. Você não está fazendo nada agora? Eu idem. Vamos listar quem a gente é: você dai e eu daqui."

Depois de ler o texto eu resolvi fazer a minha listinha, apesar de ter um montão de coisas para fazer. Muito bem: quem sou eu??

Eu sou o friozinho na barriga na descida da montanha russa, sou a emoção do perigo, desde que eu possa cobrir o risco. Sou o carinho na ponta da orelha. Sou o sorriso tímido em algumas horas e gargalhadas escancaradas em outras. Sou o tesão de uma missão cumprida, com o gostinho de quero mais ainda. Sou uma piadinha boba bem contada, e na maioria das vezes sem graça. Sou falar com Deus bem baixinho a noite. Sou uma musica dançada coladinha. Sou um pedido de segredo, com aquele olhar de confiança.

Sou uma mesa bem posta cheia de coisas para comer. Sou salada, batata, bife. suco de maracujá com leite, vitamina de banana, pizza portuguesa  danoninho. Sou carne nem mal, nem bem passada. Sou brigadeiro de panela. Sou Kinder Ovo e Rafaello. E na sobremesa uma torta de limão e um sorvete da Iogo. Sou doce de banana e muito, mas muiito chocolate, de todo jeito.

Sou olhar o céu pela janela na noite de lua cheia em tempo ameno ouvindo musica. Sou meu quarto, cheio de roupas jogadas pelo chão. Sou meus livros. Sou minha cama e dormir agarrada ao travesseiro. Sou cremes, perfumes, gloss, presilhas. Sou salto alto, meias e calcinhas coloridas...Calça Jeans e blusa básica. Sou milhares de relicários, as gavetas cheias de fotos, cartas, lembranças das quais eu não consigo me desfazer.

Sou uma vida com poucos amigos, um sorriso simpático, compreensão de tudo, um abraço inesperado. Sou dizer e ouvir palavras que emocionam. Sou dizer EU TE AMO aos meus amigos. Sou menagens de celular, recadinho no face ou e-mais inesperados.

Sou um punhado de cartas, cartões e emails de amor, todos longos e intensos. Sou um amor mal resolvido e mais outro. Sou a recusa de ficar ao lado de alguém só por ficar. Sou a opção de um romantismo exagerado e sem vergonha de ser assim. Sou uma folha em branco para desenhar e escrever o que tiver vontade. Sou uma declaração de amor rasgada. Sou as lagrimas nos olhos. Sou a criação de presentes originais para quem amo. Sou calar para não magoar, sou deixar a poeira baixar, ficar bem quietinha para depois conversar. Sou escrever quando o assunto é difícil.

Sou gentilezas, carinhos e mimos. Sou dormir abraçada, um olhar arrebatador, uma palavra sussurrada no ouvido, um telefonema quente, uma loucura, um beijo roubado. Sou muito, muito beijo, muito toque, muito abraço apertado, muito desejo, muita fantasia, me entregar totalmente e me sentir segura e amada. Sou encostar a cabeça no peito para ouvir o coração batendo, dengo ate não poder mais. Sou insistir ate o fim em uma paixão, ate onde aguentar.

A saudade do colo da minha mãe, a saudade da risada de muitos que já se foram. Sou ficar tentando lembrar do que sonhei toda manha. Sou saudade dos meus amigos da escola. Sou a saudade de pessoas que amei e já se foram. Sou voltar a ser menina quando eu canso de ser grande..rsrs, eu sou o orgulho vencido ate aqui. Sou procurar o lado bom da situação, um eterno racionalizar.

Sou Charles Chaplin, Clarisse Liespector, Renato Russo, desenhos infantis, Antoine de Saint-Exupéry, film romântico e meloso, internet com conexão rápida e milhares de e-mails, sou mônica e cebolinha, sou assistir desenho o dia todo, sou ficar de pijama o dia inteiro, sou musica de todos os jeitos, sou Skype, Facebook.

Sou mais madrugada que manha, mais Jô Soares que Boris Casoy, muito mais quente que frio, mais silencio que briga, mais escrever e ler. Sou mais ponderações que definições, mais momentos que depois, mais bolsa que mochila, mais medinho que panico, mais comprimido que remédio via oral, mais cinema que teatro, mais esquerda que direito. Sou mais preto que qualquer outra cor, mais parque que shopping, mais crianças que adultos, mais interior que exterior, mais dar presente do que receber, mais encontro que telefonema, maos periferia que centro, mais sim que não. Sou mais sonho que realidade. E muito mais, muito mais emoção que razão.

Sou mais um filme debaixo da coberta num dia frio. Ligar o radio bem alto enquanto arrumo a casa. Andar de mão dadas. Surpreender e ser surpreendida. Contar historias para crianças. Ouvir palavras doces e elogios sinceros. Comer manga lambuzando. Receber ligações inesperadas. Descobrir que estava certa. Ser desculpada quando piso na bola. Cheiro de neném, imaginar, imaginar e imaginar. Sou o meu blog *--*

Sou minha família, Sou meus amigos: Lii, Thaisinha, Ale, Jéssica, Sid, Marquinhos, Giu, Muriel, Lucas s2, Mairo. Thais, Bia entre outros que não caberiam aqui.

Sou muitãooo, sou coração, sou te love youu, sou "me da colo". Sou princesa, sou fiona, Sou minha deliciaa, minha pequena, sou meu amor, sou Ju, Juju, Juzinha, Juliana Campos (créditos á Mariela), Jujuba, gorda, 1m49, chatice, gatinha, vida...

Sou a soma de tudo isso, e infinitamente mais. E sou toda coração. TODA. E além de tudo isso, sou eu mesma. E gosto demais de saber quem eu sou de verdade.

d-_-b Ouvindo: "Eu não sei na verdade quem eu sou, já tentei calcular o meu valor, mas sempre encontro um sorriso e o meu paraíso é onde estou; Porque é desse jeito? Criando conceito para tudo que restou..." (Eu não sei na verdade quem eu sou - Teatro Mágico)







segunda-feira, 2 de setembro de 2013

As pessoas têm que se permitir!!

Quando foi a última vez que você tomou banho de chuva sem se preocupar com o celular no bolso, os cartões do banco, a chapinha, o sapato que não pode molhar? As pessoas têm que se permitir. Aprender o atraso, o olhar em volta. Mudar o caminho de todos os dias e se perder no seu próprio bairro. É o que tenho feito, me perder. E devo dizer que estou muito feliz por não encontrar o caminho de volta.