quinta-feira, 27 de junho de 2013
Mas nós não sabemos valorizar o tempo que nos é dado.
Vivemos na era do instantâneo. É tudo para agora, para ontem, urgente, rápido. Ficamos irritados quando o computador demora mais que alguns segundos para processar um comando. Balbuciamos uma frase rápida de agradecimento a Deus antes de engolir nossa comida, tantas vezes comprada pronta, congelada e aquecida no microondas em minutos. Um celular que hoje é bom, amanhã já se torna obsoleto, e o consumo das coisas atuais, modernas, top de linha, do ano, da estação, acaba se tornando uma escravidão. Dormimos tarde e acordamos cedo para adquirir nossos sonhos de consumo. Passamos dia após dia correndo atrás do vento, amontoando riquezas como se pertencêssemos a este mundo. Recentemente, quando fui a um velório, pude constatar um triste fato além da perda de um ente querido: muitas pessoas estavam reunidas naquele lugar, de todas as idades. E é interessante que, para uma ocasião como aquela, elas (e eu) encontraram tempo! Largamos nossos afazeres, tiramos os olhos do próprio umbigo, enfim, vamos nos despedir. Seria, sem dúvida, muito melhor se todos ali pudessem fazer aquele sacrifício pela pessoa viva. Mas nós não sabemos valorizar o tempo que nos é dado. Tudo nesse mundo tem o seu tempo; cada coisa tem a sua ocasião.Viva com qualidade de vida, dando prioridade ao que é prioridade, pensamento sempre nas coisas do alto e não desta terra.
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